Depois de duas temporadas maravilhosas de Hilda, tivemos a conclusão de suas aventuras em Hilda e o Rei da Montanha, longa animado que me passou uma sensação diferente das outras produções, principalmente por não apostar em um aspecto mais fofo, e levar ao limite a briga entre os humanos e os trolls.
Depois do final bombástico da segunda temporada, aqui vemos Hilda acordando repentinamente no corpo estranho de uma troll. Só que além de tentar recuperar sua forma humana, ela também precisará de muita inteligência para salvar a cidade do Rei da Montanha e da ignorância dos adultos...
Passando uma mensagem linda sobre ouvir e ter empatia com o que te é diferente, a animação encerrou sua jornada de uma forma que deixou meu coração muito quentinho e até emocionado por perceber como nada nunca será perfeito, mas que as coisas tem solução!
Confesso que eu senti falta de ver Hilda, David e Frida juntos e em uma aventura mais tranquila, no entanto, a preocupação que os amigos tem com ela e a forma como amadurecem durante a busca pela garota, me deixaram satisfeita com os rumos tomados pelo filme.
Acredito que se tivéssemos uma terceira temporada da série ao invés de um filme, poderíamos começar com o plot dos Trolls e permear ele com alguns outros interessantes. Trazendo mais dos poderes de Frida, da história dos trolls- que é linda- e também da falta que ela faz para Tulio por exemplo, mas essas são coisas para acrescentar, pois nada sobrou aqui.
Enfim, essa é uma daquelas obras que apesar de ter um final, deixa brecha para que nossa mente curiosa possa criar situações incríveis nas quais nossos personagens preferidos podem viver eternamente. Revisitarei Hilda outras vezes, tenho certeza.