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  • Foto do escritorMateus S. Santos

Crítica – Pequenos Grandes Heróis (sem Spoilers)

Fala Freaks! A Netflix trouxe um belo presente de natal, Pequenos Grandes Heróis estreou no dia 25 de Dezembro, e nós aqui da Freaks! já corremos para assistir e trazer aquela crítica fresquinha para vocês do filme. Podem ficar tranquilo que não tem spoilers.


Divertido e fofo resumem esse filme


Pequenos Grandes Heróis foi um doa aguardados do final de ano, dirigido por Robert Rodriguez, um diretor que é conhecido por muita coisa e quando se diz muita coisa é muito mesmo. Rodriguez dirigiu clássicos violentos que hoje são considerados “cult”: Um Drink no Inferno, Sin City, Machete, Kill Bill Volume 2, entre outros, indo também para filmes como As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl, toda a franquia Pequenos Espiões e mais recentemente UglyDolls. Apesar da variação também “confusa”, Rodriguez é um bom diretor e retorna as suas origens em Pequenos Grandes Heróis trazendo não só mais uma aventura infantojuvenil, mas mais uma obra de sucesso para o público infantil.

O Longa pega carona numa era de super-heróis e apresenta um mundo onde os super-heróis existem e são verdadeiras celebridade que após serem vencidos em um ataque extraterrestre deixaram o futuro do mundo e também deles próprios nas mãos de seus filhos. Aqui, vemos a genialidade de Rodriguez que é acostumado a trazer filmes com baixo orçamento, porém sem tornar algo “tosco” neles. O diretor entrega o que se propôs a fazer: uma trama redonda, muito bem construída, que enfatiza que a simplicidade é escolha, e não limitação. Enquanto economiza na complexidade da trama e dos temas, investe em divertidas e caricatas cenas de ação e até mesmo em ambientes e criaturas de ficção científica que adicionam um delicioso gostinho de bizarro característico de Rodriguez. O diretor também traz a mesma receita de bolo usada em seus filmes para o público infantil: As crianças tem o papel de crescer para salvar os adultos, encontram sua força interior para passar pelos empecilhos da jornada, a filha do personagem de Pedro Pascal, Missy Moreno interpretada pela atriz Yaga Gosselin, é a encarnação disso começando como uma jovem sem poderes e que não quer ter amigos para terminar com a líder do jovem grupo de heróis.


Uma menina fofa e que ainda cria tubarões de água: a pequena Guppy da conta do recado!


O ponto crucial do filme são os atores mirins, que trazem uma leveza e vários momentos fofos, principalmente, Vivien Blair, que vive a Guppy, filha dos protagonistas do filme de 2005, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl. Em alguns momentos a trama chega a ser um pouco enjoativa, porém os momentos de humor cobrem essas partes, mesmo sendo um humor mais pastelão e infantil. Não espere ver grandes atuações dos adultos pois nesse filme o foco é quase total nas crianças. Apesar disso, é divertido ver atores que vemos em papéis tão pesados em um filme leve como esse.

Para quem viveu assistiu na Sessão da Tarde os filmes dos Pequenos Espiões e As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl vão se sentir à vontade com o filme e o principal, voltarão a ser crianças nesse filme da Netflix, vale a pena assistir.


Nota: 9 de 10 Pergunta: Qual foi o melhor super-herói do filme?

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