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Foto do escritorAna Luiza Moreira

Homem-Aranha: No Way Home supera as expectativas e entrega filme carregado de emoções (COM SPOILERS)


Homem-Aranha: No Way Home
O filme é divertido do começo ao fim!

Precisei de um tempinho para reorganizar minhas ideias sobre Homem-Aranha: No Way Home, isso porque, o filme mexeu tanto com as minhas emoções que depois de assisti-lo eu usaria apenas adjetivos bons para descrever a obra, sem parar e nem refletir nas escolhas de roteiro.


Hoje eu definitivamente farei elogios, mas com a consciência de que este não é o melhor filme de super-heróis, talvez nem mesmo do Homem-Aranha, mas definitivamente é um dos que mais entrega entretenimento e referências, ao ponto de que para quem é fã, fica difícil não querer gritar, gargalhar alto ou chorar copiosamente no cinema.


É muito legal ver que a revelação da identidade do Peter tem consequências e que elas são graves sim! Ned, MJ e tia May sofrem com elas diretamente, sendo através de ameaças, fama ou reclusão social, e essa parte do filme é encantadora, mas confesso que não achei necessária a presença- quase que relâmpago- do Matt Murdock ali, ficou tão desconexa do resto, acredito que seria melhor usar o personagem direito ou nem usar.

O restante do filme flui bem, com um ritmo rápido, cenas emocionantes e personagens que vão e voltam convenientemente, o que também me incomodou, me desculpe dizer, mas o que o Doutor Octoplus estava fazendo depois de virar bonzinho: dormindo numa rede até o momento propício de aparecer? Digo o mesmo sobre o Doutor Estranho.


Agora vamos falar das coisas boas, que são muitas! O Duende Verde é um vilão fora de sério e eu fiquei tensa em toda cena na qual ele aparecia, que atuação fantástica a do Willem Dafoe e que acertado desenvolver uma trama de redenção para ele e todos os outros vilões, pode parecer "burro" para nós que vemos de fora, mas como os Peters mesmo dizem: "Nós somos assim".


Outra coisa que atribui peso gigante ao filme é a morte da tia May, que molda tão bem o caráter do nosso Peter e fala a preciosa frase das trilogias: "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades", como eu chorei com essa cena e seu significado, de verdade, que momento triste e bonito de se acompanhar.

Temos também Ned e MJ, que aqui apoiam Peter mais que nunca e se dividem entre cenas mais emocionais e outras com muito humor, mas todas bem feitas e cheias de química. No entanto, é quando nossos outros Homem-Aranhas aparecem que tudo muda para outro patamar: é como uma viagem agradável pelo tempo, com referências sobre o Miles, ao meme dos três se apontando, em relação ao Andrew Garfield ser ESPETACULAR, a morte dos tio Ben e a mais preciosa de todas, a reparação histórica do Andrew salvando a MJ, aí eu não tô bem!


Homem-Aranha: No Way Home
Chorei e não foi pouco!

Eu queria guardar esses 40 minutos finais na minha memória para sempre, pois de coração, quero tanto assistir esse filme mais umas 4 ou 5 vezes só essa semana, e para mim, isso é o que faz uma boa obra, aquela que você sente que precisa rever, que de lembrar já deixa seu coração palpitando e acima de tudo, que te mantém presa ali o tempo todo. Parabéns Homem-Aranha: No Way Home, você fez isso com perfeição.

Eu ficaria horas falando deste filme e talvez o faça, no nosso novo podcast: FreaksCast! Nele, com toda certeza vamos teorizar bastante sobre a nova trilogia do Tom Holland e também falar das nossas impressões sobre o filme, até lá Freaks.

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