São poucas as séries apresentam leveza, qualidade, comédia e assassinato em suas fórmulas, mas Only Murders In The Building faz isso com precisão, e antes de falar mais sobre o final da série, deixo aqui o alerta de spoilers.
Agora que foram avisados, quero começar falando sobre um dos nossos assassinos ou melhor, a nossa primeira assassina: Jan. Eu não esperava que ela fosse a grande vilã da série, mas sua revelação fez total sentido e é isso que eu espero das histórias, surpresas impactantes e que sejam planejadas.
Mas é claro, para uma segunda temporada nós precisaríamos de um novo mistério e fiquei com medo de que a fórmula ficasse repetitiva, mas fui surpreendida novamente quando após achar que Mabel seria acusada pela morte de Oscar, vi nossos três podcasters sendo presos pelo assassinato do Bunny, a síndica chata do prédio.
Por essa eu não esperava, e que bom sentir isso! Ao mesmo tempo que minha mente está cheia de possibilidades, eu não termino esta temporada com a sensação de que preciso desesperadamente de uma resposta e é assim que eu descrevo Only Murders In The Building: esta é uma obra tão gostosa de ver que eu não me importaria de acompanhar somente a rotina e amizade de Charles, Oliver e Mabel.
Além da química e boa construção dos personagens, também tenho que elogiar a história, sua trilha sonora, fotografia e criatividade: o episódio 7 dá uma aula de como costurar uma narrativa e fazer isso de forma original, eu só tenho elogios para fazer.
Para não ficar redundante, afirmo para vocês que como disse em meu primeiro texto sobre a série, Only Murders In The Building é intrigante, inteligente, muito bem humorada e definitivamente uma das melhores séries de 2021.
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