A premissa do novo filme da Netflix já me chamou a atenção logo de cara, em Oxigênio, acompanhamos uma jovem que acorda em uma unidade médica de criogenia. Ela não lembra quem é ou como foi parar em um receptáculo pouco maior que um caixão, e aí vem o problema, com o oxigênio chegando ao fim, ela precisa reconstruir sua memória para encontrar uma saída do lugar onde está presa.
O começo do longa me envolveu completamente, me senti sufocada, confusa e com medo, assim como nossa protagonista, o filme vai seguindo por uma linha interessante e nos faz desconfiar da inteligência artificial dentro da unidade onde ela está, dos oficiais com quem ela consegue contato e por vezes dela mesma, já que por estar em uma situação de muito estresse, também existe a opção de estarmos testemunhando alucinações.
Até o momento em que a dúvida permanece eu estava amando o filme, no entanto, fiquei decepcionada com o rumo que a narrativa escolheu tomar, em primeiro lugar porque não me surpreendeu e em segundo lugar porque explicou a situação da personagem de uma forma bem mais ou menos, faltou explorar mais a situação, nos dar um contexto maior do que estava acontecendo por meio das memórias dela.
Com isso, mesmo sendo um filme de 120 minutos, depois que entendi o mistério apresentado, a trama não me segurou e por vezes pensei que já era hora do filme acabar. A ideia de Oxigênio é excelente, mas do meio para o final não senti que estava vendo uma obra que precisava indicar para mais amigos com urgência.
Assista no seu tempo e quando estiver com bastante paciência, mas antes, recomendo que veja Passageiro Acidental que estreou faz pouco tempo e é muito melhor.
Até a próxima Freaks!
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