Sabe aqueles filmes que te fazem ficar olhando a minutagem para tentar adivinhar o que mais pode acontecer em determinado período de tempo? Pois bem, foi assim que me senti vendo Rua Cloverfield, 10. O filme não é recente, mas acho que vale minha indicação, então não se preocupem, não falarei spoilers!
Aqui acompanhamos Michelle, uma jovem que sofre um acidente de carro e acorda presa em um porão subterrâneo, temendo ser vítima de sequestro. No entanto, as coisas mudam de figura quando o homem que está com ela explica que salvou sua vida de um ataque mundial, de origem desconhecida.
É claro que essa não é uma história simples de acreditar, então, durante o filme nós lidamos com todos os questionamentos de Michelle, que são completamente válidos: por que ela deveria confiar em uma pessoa que acabou de conhecer? Quem prepara um bunker e acredita nessas teorias da conspiração deveria ser levado a sério? O que aconteceu com seus familiares e amigos, eles estão seguros?
Em pouco mais de 1 hora e 30 minutos, nós ficamos com essa sensação sufocante de dúvida e em alguns momentos passamos a desconfiar até mesmo de nossa protagonista, afinal, há algo errado ou essa é simplesmente uma vida desconfortável demais para se ter? Não deveria existir gratidão por ela estar salva? Em quem eu devo confiar?
As respostas vão sendo dadas aos poucos, sem pressa e sem enrolação, o que é muito positivo. Outras coisas que colaboram para termos um longa tão bom são os atores, que estão excepcionais e, ainda, a ambientação que passa aquele ar de "tem algo errado aqui".
Enfim Freaks, dizer mais que isso seria entregar o ouro de Rua Cloverfield e isso eu não vou fazer, então recomendo que assistam!
Rua Cloverfield, 10 está disponível na Netflix.
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